domingo, 28 de fevereiro de 2010

Diga-me, se souberes

Ainda sinto teu cheiro doce
ao relembrar os momentos.
Às vezes ele chega como o vento
a me envolver tomando todo o meu corpo,
dominando todo o meu ser,
me enebriando do mesmo modo
como se estivesses aqui.
Uma lágrima rola em meu rosto.
A saudade que deixaste em mim,
o desejo que não se apaga,
a esperança eterno amor.
Ainda o tempo entre nós distancia
nossos corpos, nossas vidas, nossos sonhos.
Até quando?
Diga-me se souberes para aliviares
a angústia desta espera,
infinita espera.
Ainda o coração partido,
sinto teu cheiro, o calor de teu corpo, teu toque,
Carinho.
Teu sorriso feliz ao me ver chegar trago
registrado nas fotos, nas imagens da memória.
Até quando será apenas lembrança
o que vivemos plenamente como
um prelúdio da nossa união?
Amor intenso, único.
Diga-me se souberes.

Despedida

Vá... não me volte o olhar,
não olhe para trás,
a doçura nele contida me rasga a alma.
O que eles me indagam?
É... eu já vou.
Não, não voltarei.
Não, nunca mais.
Vou sentir profundamente a sua ausência,
na verdade já a sinto
e... como dói.
Meu coração alegrava-se ao vê-lo passar.
Você nem precisava dirigir o seu olhar
a mim e quando o fazia...
Às vezes você me chamava e então eu corria ao seu encontro.
Seus olhos me diziam que era exatamente este o seu desejo.
Brincávamos de esconder, de pegar e até de jogar bola.
Era muito divertido.
Hoje não atendi ao seu chamado.
Faltou-me coragem de fixar o meu olhar ao seu.
Mas, veja, nestes campos você poderá fazer tudo aquilo.
Por favor, não expresse que sentirá minha falta.
Logo mais, quando em casa eu chegar
nada mais terei à minha espera.
Saber que estaria lá e que viria
sempre ao meu encontro
deixava-me imensamente alegre.
Não nos veremos mais,
minh'alma sofre profundamente.
Como ser de outro modo?
Pietro eu não volterei o olhar.
Acho que você ficara bem