Cãozinho
Pretinho ganindo
Assustado, amuado, coitado
Tremulo da dor do abandono
Na rua ainda pequeno.
Escondendo-se de todos
Corria para os cantos
A procura de um abrigo.
Mas, quem o enxergaria,
Quem abrigaria um cão da rua,
Faminto e sujo correndo entre
Os transeuntes?
Solta um ganido da dor,
Agora do chute: sai daqui.....
O estourar dos fogos o atemorizava e
Apenas um esconderijo buscava
Mas qual o que ?!
Quem se encomendaria com um cão
De rua sujo e faminto?
Não faca isto, disse alguém
Correndo ao encontro do bichinho
Acalentando-o.
O cãozinho, coração acelerado
Aconchegou-se ao colo como
Se filhote fora
O medo foi-se indo até recuperar
A confiança na vida, no outro
Saiu dali faceiro, acho mesmo que estava feliz
Os fogos? Já não o assustava mais
Então, do que mesmo ele fugia?
Pretinho ganindo
Assustado, amuado, coitado
Tremulo da dor do abandono
Na rua ainda pequeno.
Escondendo-se de todos
Corria para os cantos
A procura de um abrigo.
Mas, quem o enxergaria,
Quem abrigaria um cão da rua,
Faminto e sujo correndo entre
Os transeuntes?
Solta um ganido da dor,
Agora do chute: sai daqui.....
O estourar dos fogos o atemorizava e
Apenas um esconderijo buscava
Mas qual o que ?!
Quem se encomendaria com um cão
De rua sujo e faminto?
Não faca isto, disse alguém
Correndo ao encontro do bichinho
Acalentando-o.
O cãozinho, coração acelerado
Aconchegou-se ao colo como
Se filhote fora
O medo foi-se indo até recuperar
A confiança na vida, no outro
Saiu dali faceiro, acho mesmo que estava feliz
Os fogos? Já não o assustava mais
Então, do que mesmo ele fugia?
Catarina Santos
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