Outra vez mais ao encontro
da esperança, do amor, do convite
que esteve sempre lá.
Um coral de anjos me avisou.
Esperar até um dia qualquer.
Estava eu lá a pensar.
Ao meu lado você,
a realização do Belo,
do amor virtuoso.
Os elementos todos presentes,
a voz pausada, suave e forte.
Na melodia do encanto se
fez presente o convite:
“Vamos tomar um café logo mais?”
O tremor, o temor de uma nova longa espera.
Expectativa, ansiedade, lembranças,
tamanha felicidade .
Mal pude responder... Vamos.
“Eu te telefono”, disseste-me
Uma enorme ansiedade tomou minh’ alma
Quanto dura mesmo o tempo da espera ?
Seguramente, muito mais.
Dura tanto quanto uma queda no mar revolto,
tanto quanto uma noite insone.
Dúvidas, esperança, desejo, amor,
o passar do tempo, frações do tempo.
“Vou sair às seis, te encontro naquele café”
Naquele instante a felicidade eternizou-se.
Quão criança me senti,
sem saber para onde ir, como ir,
o que dizer, como dizer....
Não disse nada, não disse ainda.
Não preciso dizer.
Contamos juntos esse tempo,
Contaremos juntos o tempo para
outros muitos encontros.
Novos momentos, intensos,
nossos, plenos.
Esperaremos muito menos,
espero por muito mais.
Carinho, meu amor, vamos?
Catarina Santos
segunda-feira, 19 de maio de 2008
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2 comentários:
Parabéns, esta e as outras poesias são maravilhosas...
Parabéns pela sensibilidade, criatividade e honestidade de suas poesias. Destaco duas, que mais gostei: "Despedida" e "Quando amar é demais". Um grande abraço! Paulo Granja.
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