domingo, 28 de fevereiro de 2010

Despedida

Vá... não me volte o olhar,
não olhe para trás,
a doçura nele contida me rasga a alma.
O que eles me indagam?
É... eu já vou.
Não, não voltarei.
Não, nunca mais.
Vou sentir profundamente a sua ausência,
na verdade já a sinto
e... como dói.
Meu coração alegrava-se ao vê-lo passar.
Você nem precisava dirigir o seu olhar
a mim e quando o fazia...
Às vezes você me chamava e então eu corria ao seu encontro.
Seus olhos me diziam que era exatamente este o seu desejo.
Brincávamos de esconder, de pegar e até de jogar bola.
Era muito divertido.
Hoje não atendi ao seu chamado.
Faltou-me coragem de fixar o meu olhar ao seu.
Mas, veja, nestes campos você poderá fazer tudo aquilo.
Por favor, não expresse que sentirá minha falta.
Logo mais, quando em casa eu chegar
nada mais terei à minha espera.
Saber que estaria lá e que viria
sempre ao meu encontro
deixava-me imensamente alegre.
Não nos veremos mais,
minh'alma sofre profundamente.
Como ser de outro modo?
Pietro eu não volterei o olhar.
Acho que você ficara bem

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