quinta-feira, 11 de abril de 2013


de modo preciso
na melodia da escrita,
em metáforas.
Ficou no desenho das palavras
implícitas, silenciadas no
mais intimo do ser,
o que não ousamos dizer,
nem eu, nem você.
Pra quê?
Quero lhe falar do futuro
selado no clique do aceite
ao convite discreto:
Aceita ser meu amigo,
Amigo?
Tudo dito no digitar do texto,
com um certo mistério.
Dito na cadencia do respirar,
percebida mesmo do outro
lado da tela, e
na dança de cortejo dos
nossos corpos de modo sutil
Dissemos também no beijo esperado,
no encontro desejado e de
tantos outros modos
Hoje vou lhe falar um pouco mais,
mesmo que tenhamos tudo dito
quero deixar escrito.
Aceita se encontrar comigo?

Catarina Santos

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